Todo DIA do nosso calendário é dedicado a isso ou aquilo, chegando ao
absurdo de dedicar o mesmo dia 21 de setembro, por exemplo, à árvore e
ao fazendeiro.
Algumas comemorações não escondem seu forte apelo
comercial, na medida em que é o próprio comércio que as idealiza (com o
apoio midiático).
ÓBVIO, hoje em dia pouca coisa escapa ao açambarcador
modo de existência da sociedade de consumo.
Entre as exceções, apresento
esta reflexão: a lembrança desse ou daquele dia constitui uma
estratégia pós-moderna de que o homem dispõe para encobrir uma de suas
deficiência: o ESQUECIMENTO.
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