Hoje recebi um e-mail em que relata o porquê da briga Glogo x Dunga. O texto é de João Inácio Muller. O início da briga ocorreu na véspera do primeiro jogo do Brasil. Fátima Bernardes e Tino Marcos foram à concentração da seleção para fazer uma reportagem exclusiva. Ao atender a equipe de jornalistas globais, o treinador disse que não fariam tal "reportagem exclusiva". Fátima Bernardes argumentou sobre um acordo que tinha autorização para realizar a matéria, dada pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ao chefe de redação de Esportes da Globo. A resposta de Dunga foi: "Não tem autorização nem meia autorização, aqui neste espaço eu é que resolvo o que é melhor para a minha equipe. E com licença que tenho mais o que fazer. E pode mandar dizer pro Ricardo (Teixeira) que se ele quer insistir com isso, eu entrego o cargo agora mesmo!". Depois desse incidente, Dunga rasgaria um memorando do presidente Teixeira, o qual autorizava as tais "exclusivas". No domingo, o Fantástico passaria a matéria da entrevista em que Dunga chamou o repórter da Globo de cagão, babaca etc.
Quanta lambança!
Se essa história é verdadeira, Dunga me faz lembrar de João Saldanha, que também era gaúcho (de Alegrete). Vale a pena relembrar ou conhecer o que aconteceu com o então treinador da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1970. Basta clicar aqui.
Afora as semelhanças, o esquema tático difere consideravelmente Dunga de Saldanha. Este treinador dispunha suas "feras" num ofensivo 4-2-4. Aquele dispõe (mesmo contra a fraquíssima Coreia do Norte) o defensivo 4-5-1.
Em relação à briga com a Globo, aplausos para Dunga.
Em relação a uma possível eliminação do Brasil nas oitavas, quartas, semifinal ou final, já escolhi o grande responsável: Carlos Caetano Bledorn Verri. No caso do Hexa, também já escolhi o grande responsável: Dunga.
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