domingo, 24 de fevereiro de 2008

PELO CELULAR

na tua boca
(ontem)
chegava a aurora
e no teu peito
repousavam do dia
os pássaros
(agora)
minhas mãos
são asas sem ninho
e os pássaros
não cantam
na janela da noite
quando a poesia
se apaga
na ausência
de teus olhos

oooooooooode avelã
quando de mim
resta o que ontem
fui amanhã

3 comentários:

Rúbida Rosa disse...

Por acaso a dor e o sofrimento te trouxeram alguma forma de beleza?
ao contrário, tudo que escreve passou a ser bonito quando estava sendo amado,tu podes ser catedrático e gramático, mas sem amor nada tem beleza, não preciso sofrer mais que sofri para alcançar o belo, meu coração é cheio do que é bom, meus escritos estão repletos de amor e não vou escrever sobre sofrer e nem tornar-me uma sádica.

Rúbida Rosa disse...

Não estou chorando uma perda, mas um engano.

Júlio César de Lima Prates disse...

Eu não entendo esses poetas e poetisas.