Ultimamente,
pessoas bem intencionadas protestam contra templos cristãos bem intencionados, que
oram e cantam em volume muito alto.
A
boa intenção dos reclamantes é o silêncio, algo cada vez mais escasso no
cenário urbano. A boa intenção dos evangélicos (pastores e fiéis) é de “arrebanhar”
mais seguidores para sua igreja. Não cabe aqui chamá-los de hipócritas
(ignorantes do que o mestre ensina em Mateus 6.5-7, sobre a maneira correta de
orar a Deus). A propósito, se Deus é onipotente, onipresente e onisciente, por
que aqueles que creem nesses atributos divinos se reúnem em algum lugar (ou
para pedir, ou para agradecer a ele)?
No
confronto das boas intenções acima expostas, caso me fosse dado prerrogativas
de juiz, decidiria pelo seguinte: toda pregação e cantoria não podem transpor
os limites físicos do templo (que deverá ter isolamento acústico, à maneira dos
clubes sociais).
Malgrado
a impossibilidade do silêncio absoluto, toda emissão de som necessita de controle,
sob pena de ocorrer o contrário: o incômodo auditivo, a poluição.
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