terça-feira, 21 de setembro de 2010

PEÃO DE ESTÂNCIA

Nesta terça-feira, foi lançado o livro Peão de Estância, de Antônio José Duarte. Mais uma vez, tive o prazer de elaborar e conduzir o protocolo, como Diretor do Departamento de Literatura do Centro Cultural. Seu Antoninho, no alto de seus (quase) oitenta anos, ficou emocionado ao falar (sem perder o controle, a coesão, todavia). De posse do diploma outorgado pelo Centro Cultural, ele confessou que há cinquenta anos esperava por esse momento. Perguntei-lhe se continuará escrevendo, disse-me que sim, com uma alegria nos olhos que reforçava sinergicamente tal assertiva. Na condição de peão humilde das letras, prometeu-me que participará da oficina que coordeno no Centro Cultural, às segundas-feiras. (A propósito, cito algumas pessoas que já integram nosso grupo de estudo: Arlete Cocentino, Therezinha Lucas Tusi, Fortunato de Oliveira, Lise Fank, Enadir Vielmo, Dirce Brum, Erilaine Perez, Marcelo Garcez, entre outros inscritos que ainda não se fizeram presentes.) Ao anunciar o lançamento do livro, recitei estes versos para descrever seu autor: Antônio José Duarte / peão de duas estâncias / procurador de distâncias / entre Pinheiro Machado / e nossa boa Santiago / que lhe deu cidadania / e o sonho de qualquer dia / sair pra campos diversos / a laçar crioulos versos / na Estância da Poesia. (No último verso, forcei uma dierese, separando em duas sílabas "po-e".) Com seu livro de estreia, o autor dá com os costados numa terceira estância, a da Poesia Crioula, onde tantos outros se divertem num belo rodeio de rimas.


Um comentário:

vieira calado disse...

Obrigado pelas suas visitas

ao meu blog de astronomia.


E, já agora,

já viu o meu blog de poesia?

Saudações minhas