Um simples pé de umbu me serve para esclarecer sobre a evolução das
espécies, segundo a teoria extraordinária de Charles Darwin. Ao observá-lo, você
concluirá provavelmente, que ele foi planejado por um criador, em vista de sua
perfeição aparente. A árvore gigantesca só se manteria em pé, a resistir o
vento mais forte, graças às suas raízes enormes (que ocupam vários metros
quadrados antes de se fixarem profundamente no solo). A espécie Phytolacca dioica evoluiu de outra muito
semelhante. Certamente, no princípio dessa evolução, ela não tivesse as raízes
tão desenvolvidas, a causar a queda e morte de muitos espécimes. Apenas as
árvores com raízes um pouco mais desenvolvidas resistiam ao vento forte e
conseguiam sementar (a transmitir o upgrade
genético). Os espécimes que caíam, por sua vez, deixavam de integrar o processo
evolutivo. Ao longo de milhares e milhares de gerações, a regra passou a ser o
umbu com raízes cada vez maior, resistente ao vento forte. Sua perfeição
aparente não infere um designer inteligente, como acreditam os criacionistas,
mas o acúmulo de pequenas variações.
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