Todo indivíduo tem um espaço próprio, que é só seu por uma
necessidade fundamental – a de viver simplesmente. A delimitação desse espaço
se dá por intermédio de um “material” flexível, que se expande conforme as
pulsões, vontades e desejos individuais, ou se contrai sob as injunções
externas. O equilíbrio mais ou menos estável dessas duas forças possibilita a
existência de cada um. Qualquer ruptura provocada pelo desequilíbrio coloca o
indivíduo em risco de explodir ou de implodir em dado momento. Atualmente, a “zona
de conforto”, o espaço acima referido, diminui a olhos vistos, tornando mais
imperiosa a relação do indivíduo consigo mesmo e menos importante a relação com
o outro. O paradoxo, então, evidencia-se como nunca: individualismo ou convivialidade.
A solução continua sendo o amor.
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