Acompanhei o debate dos candidatos a prefeito pela Rádio Santiago. Com exceção de alguns "golpes baixos", a "luta" foi de alto nível. Se o ouvinte não conhecesse qualquer um dos quatro, poderia fazer a seguinte idéia (numa palavra): Júlio Prates, lulista; Vulmar Leite, crítico; Sandro Palma, sonhador; Júlio Ruivo, realista. O dinheiro que o Lula manda não é dinheiro do Lula, mas dinheiro público. O fisiologismo repudiado por Prates em certos políticos que vêm a Santiago, "trazendo" verbas de Brasília, não pode continuar com outro beneficiado. O Vulmar resolveu atacar o atual governo num ponto forte, onde se sobressai o nome do ex-secretário Ruivo: a Saúde. O Sandro insiste em trazer indústrias para Santiago, em tapar as fossas "pépticas" e dar canetaço na Tito Beccon. Há oito anos nesse endereço, o Ruivo sabe das limitações de fazer promessa eleitoreiras, sonhar com transformações que dependem do governo estadual e federal (como sempre foi, é e será). O que falta para o candidato da situação é o que seus opositores têm de sobra: a retórica. A diferença é que o Vulmar empregou essa qualidade (que me traz à lembrança um Leonel Brizola) para criticar, e o Prates, acertadamente, para defender o excelente programa do seu partido.
Um comentário:
Prezado Froilam!
As críticas aos serviços de saúde reletem o sentimento das pessoas, da cidade e do campo, que recolho diariamente, ouvindo-as.
Abraços.
Vulmar Leite
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