Entre as almas sensíveis há como que uma sintonia poética que mereceria um estudo aprofundado, a despeito de sua imponderabilidade. Em menos de um dia, leio em lugares diferentes o mesmo poema de Mário Quintana:
ooo
O que mata um jardim não é o abandono...
o que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por ele passa indiferente.
ooo
Pessoas diferentes transcreveram o poema. A artista plástica pintou-o numa telha portuguesa, uma admiradora da obra enfeita sua sala com esse trabalho, uma terceira imprime num cartão florido e distribui a outras que o lêem (como o faço agora).
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