A COVID ainda causará muito sofrimento no mundo, pela perda de pessoas vitimadas por ela. A existência daqueles que se defrontam com a morte de um parente não é mais a mesma doravante. Certamente, essa constitui a mais dolorosa consequência da pandemia.
Outras
constatações, que são leitura dos fatos, evidenciam-se cada vez mais, à medida
que passam os dias. No indivíduo, o âmbito mais restrito, pode-se constatar o
medo e a ansiedade. Ainda não é possível saber para que lado ele seguirá, ou
para o isolamento em si mesmo, egocêntrico, ou para a alteridade, para uma
abertura intersubjetiva.
No âmbito mais abrangente, o das nações
politicamente organizadas, ao mesmo tempo, observa-se o fechamento de
fronteiras, por um lado, e a ajuda internacional, por outro. A regra tem sido o
isolacionismo, com o fito de evitar o inevitável. A exceção é representada
pelos Estados Unidos, com a distribuição gratuita de vacina.
A pandemia coloca à prova a capacidade
do indivíduo de se autocontrolar psicologicamente, sem negar o valor
incomensurável da vida. Da mesma forma, testa a globalização, uma
superestrutura idealizada por todos, mas que se instabiliza ante os interesses
políticos e econômicos de estados nacionais.
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