Na
segunda-feira, em Santa Maria, comprei o livro GUERRAS SANTAS, de Philip
Jenkins (um dos maiores estudiosos de religião). Já na página 16, leio o
parágrafo seguinte:
Histórias de
terror a respeito da violência cristã sobejam em outras épocas, com as Cruzadas
e a Inquisição como manifestações principais; mas a violência entre cristãos
referente aos debates dos séculos V e VI foi mais sistemática e numa escala
muito maior que aquela produzida pela Inquisição. [...] Quando Edward Gibbon
escreveu seu texto clássico a respeito do DECLÍNIO E QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO,
descreveu inúmeros exemplos da violência e fanatismo cristãos.
O
Concílio de Calcedônia (perto da moderna Istambul, na Turquia) ocorreu no ano
451, onde e quando “a Igreja formulou a declaração que acabou se tornando a
teologia oficial do Império Romano”. Nesse concílio, ficou decidido que Cristo
é de natureza humana e divina. Isso foi de encontro à fé dos chamados monofisistas, que acreditavam na
natureza divina única de Cristo.
De
acordo com Jenkins, a maior onda de terror fratricida ocorreu entre os próprios
católicos. Mais tarde, os católicos matariam muçulmanos e protestantes em
diferentes momentos históricos.
Gostaria tanto que os católicos soubessem a história de sua
igreja.
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