segunda-feira, 28 de outubro de 2013

FEIRA DO LIVRO DE SANTIAGO (PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES)

A 15ª Feira do Livro de Santiago se encerrou nesse domingo, às 21 horas, depois de quatro dias de intensa atividade. Dizer que a feira foi um sucesso pode parecer uma exagero (particularmente, desconfio desse discurso), uma vez que tudo o que realizamos vem com a restrição "oportunidade de melhorias". Essa (auto)crítica permite que o próximo evento seja ainda melhor realizado, como vem ocorrendo a cada edição da nossa Feira do Livro. O crescimento sempre nos surpreende com algo novo, não planejado - imprevisível quanto a seus aspectos positivos ou negativos. Ao considerarmos a presença do público, por exemplo, os dois aspectos  são verdadeiros. As escolas da rede municipal e estadual de Santiago, inclusive do interior, compareceram em massa, chamando a atenção de escritores convidados. Alcy Cheuiche, Célia Zingler e Neltair Abreu (Santiago) expressaram-se maravilhados com a participação dos estudantes, na condição de visitantes ou de novos sujeitos da enunciação. Alunos da EMEF Severino Azambuja, do Colégio Medianeira, da Escola da URI, do Curso de Direito da URI, da EMEF Boa Vista, da EMEF Sílvio Aquino, da EEI Anjinho Travesso autografaram suas primeiras inserções no letramento. Isso é muito positivo para uma cidade educadora. Pessoas inteligentes,  vindas de fora, percebem esse avanço cultural significativo (pelo qual se dedicam pessoas inteligentes daqui). A partir da opinião dos livreiros presentes à feira, constatamos que a maioria dos adultos  santiaguenses continua na companhia dos chamados analfabetos funcionais. Menos mal que eles não legam o hábito de não-leitor a seus filhos. A venda de livros infantis e infanto-juvenis contentou  a todos os agentes de mercado que apostaram nesses ramos da literatura.   

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