domingo, 30 de março de 2008

INTERTEXTUALIDADE

Um dos meus poemas selecionados pelo projeto do curso de Letras da URI, Santiago do Boqueirão, seus poetas quem são?, Narciso, exige o conhecimento da mitologia grega (diga-se de passagem, infinitamente mais interessante do que a hebraica, ou bíblica). Não bastasse a referência a Narciso e Eco, a intertextualidade ocorre com a alusão ao acontecimentos narrado por Ovídeo, envolvendo esses dois personagens.
ooo
liberto
do encantamento
agora grito
seu nome
por vales
montes
cidades
mas Eco
não me responde
oo
Narciso não morre no texto acima, sofre, talvez, um destino mais trágico: acorda de seu (auto-)encantamento e, em vão, procura por aquela que o amava. Se é possível fazer um paralelo entre o eu-lírico e o autor, diria que "acordei" depois dos quarenta e... Desnecessário dizer que ninguém consegue voltar ao passado.
OOO
Muitos de meus poemas remetem semioticamente a outros textos, em razão das leituras que faço de Astronomia, Psicanálise, Filosofia etc.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ora, o que tem a ver semiótica com o que tu lê e escreve?

Postagem infeliz.