segunda-feira, 30 de junho de 2008
A GRANDE DESCOBERTA
domingo, 29 de junho de 2008
NOVO BLOG
MARIO BENEDETTI

sexta-feira, 27 de junho de 2008
PRIMEIRA ANTOLOGIA DOS BLOGS DE SANTIAGO
ooodúbio
ooooooo
pesada saudade
iiileve o vento
olíquida ponte
ooodo olho
oooà boca
ooooido
ooopensa
oiiiimento
oo
oooooooooooooooErilaine Perez
oo
oo
poeminha
oo
uma pipa
eleva cores
ao céu
oo
arco-íris
de papel
oo
oooooooooooooooooFátima Friedriczewski
oo
oo
quase's
oo
quase sem palavras
oooooooooooooooopenso
quase sem destino
oooooooooooooooovivo
quase sobre
oooooooooo nada
oooooooooooooooolanço
um olhar
ooooooocomtempl
ooooooooooooooooativo
oo
oooooooooooRebeca Sasso (com a minha orientação)
oo
oo
Feitiço
oo
Não há como sentir teu perfume,
escutar a tua voz
ou me embriagar com teu sorriso
sem sentir a doçura de teus lábios,
o furor do teu hálito
nem desvendar tuas nuances obscuras...
Te quero pronta
proposta e madura
como uma fruta doce ao alcance da mão
pendente do pé.
Quero tua textura,
tua inflexão
tua magia e imaginação...
Porque que o teu feitiço,
ah! teu feitiço...
esse eu já bem conheço
pois que sou dele cativo!
oo
ooooooooooooooooMarcos Fiorenza
oo
oo
silêncio
oo
eu queria um minuto do silêncio
que ronda as noites inacabadas,
passos que marcam a estrada,
vida de quem anda sem rumo.
oo
Silêncios que nascem nos céus,
percorrem nuvens de estrelas
e se perdem pelo caminho.
oo
Silêncios de alguém
que também está sozinho.
oo
ooooooooooooooooLígia Rosso
oo
oo
(continua...)
RETRATO INÉDITO

VEJA A MIM
Agradecemos as valiosas observações enviadas à redação de VEJA.
Ao contrário do que informou a reportagem especial “Um olhar sobre o início de tudo” (25 de junho), a distância percorrida pela luz em um ano seria suficiente para dar 240 milhões de voltas na Terra, e não 240 000 voltas. O planeta Gliese 581 c encontra-se fora do sistema solar, e não da Via Láctea. As galáxias começaram a se chocar há 500 milhões de anos, e não bilhões como está escrito.
Faremos as devidas correções na próxima edição.
oo
Atenciosamente,
oo
Redação/Revista VEJA (www.veja.com.br)
E-mail: veja@abril.com.br
Avenida Nações Unidas, nº 7221, 19º andar, Pinheiros
São Paulo, SP, Brasil, CEP 05422-970
quinta-feira, 26 de junho de 2008
VEJA - O EQUÍVOCO

* Edição 2066 – ano 41 – nº 25, de 25 de junho de 2008.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
O FOGO DAS PALAVRAS
terça-feira, 24 de junho de 2008
COINCIDÊNCIA
A SEGUNDA REVELAÇÃO

segunda-feira, 23 de junho de 2008
A CARA DA CIDADE
domingo, 22 de junho de 2008
COMENTÁRIOS
O CAMINHO DO MEIO
sábado, 21 de junho de 2008
NOVA ARTISTA


Uma nova artista surge em Santiago: Cristina de Oliveira Cardoso. Acima, suas últimas telas, para que os leitores deste blog não considerem minha avaliação um exagero. Ela começou a pintar há menos de um ano, com uma paixão que não a afastará da arte muito cedo. O abstracionismo é uma tendência que leva o artista a mergulhar diretamente na essência da própria arte: a cor. A expressão se desenvolveu no início do século XX, como parte de uma grande revolução estética de libertação dos cânones formais. Wassily Kandinski, pintor russo, foi um dos maiores abstracionistas. No Brasil, o primeiro nome que me vem à memória é o de Manabu Mabe. Os quadro da Cris mesclam lirismo e geometria.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
O VERDADEIRO INIMIGO

Muitos ainda se assombram com a possibilidade de uma guerra nuclear, como a principal ameaça à existência da humanidade. Sou pessimista, não acredito nos homens, mas penso que não usarão arma nuclear doravante. O motivo é simples: há uma ameaça maior. Eles terão algo mais importante a fazer (do que permitir livre vazão de seus instintos belicosos). Para debelar o novo perigo, forçosamente, a humanidade deixará de ser um ideal, irrealizável desde o princípio pelo narcisismo tribal (do clã aos estados modernos). Todos se unirão, independentemente de nacionalidade, cultura, economia etc., para integrar um bloco unido e coerente com o hiperônimo “humano”. O grande guru da ecologia, James Lovelock, chega ao extremo de dizer que “Nem mesmo uma guerra nuclear traria o nível de devastação mundial” que o próximo “inimigo” causará a nossa espécie. A tragicidade do destino humano está em se saber que, para "florescer" a mais avançada das civilizações (e quiçá a última), os homens também fazem tudo para que ela sucumba de uma forma catastrófica - contribuindo significativamente para o aquecimento do planeta.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
MEIO AMBIENTE

OFICINA POÉTICA
quarta-feira, 18 de junho de 2008
UMA CARICATURA
terça-feira, 17 de junho de 2008
PAISAGEM NOTURNA
RIMA RICA E RIMA POBRE
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas, a alegria.
oo
Comparando os termos que rimam, segundo o critério gramatical, percebemos que dia e alegria apresentam rima pobre, por pertencerem à mesma categoria gramatical (substantivos), enquanto que escura (adjetivo) e formosura (substantivo) têm rima rica, pela diferença de categoria gramatical.
Pelo critério fônico, a rima é pobre ou rica conforme a extensão dos sons que se assemelham. Na rima pobre, igualam-se as letras a partir da vogal tônica. Na rima rica, a identificação começa antes da vogal tônica. Classifiquemos as rimas no quarteto inicial de “Um beijo”, de Olavo Bilac, pelo critério fônico:
ooo
Ou talvez o pior... Glória e tormento,oo(B)
Contigo à luz subi do firmamento,oooo (B)
Contigo fui pela infernal descida.ooooo(A)
oo
As rimas “A” são pobres, pois as palavras “vIDA” e “descIDA” só se identificam a partir da vogal tônica; as rimas “B” são ricas, pois a igualdade de sons entre as palavras que rimam já se inicia antes da vogal tônica: “firmaMENTO” e “torMENTO”. Neste último caso, o “e” é a vogal tônica; e desde o “m”, consoante de apoio do “e”, já se dá a identificação.
(VERSOS, SONS, RITMOS – Norma Goldstein)
segunda-feira, 16 de junho de 2008
UMA GATA APENAS
AGRIPPINO GRIECO


domingo, 15 de junho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
AUTORIA DUVIDOSA
Vamos agora te contar
quarta-feira, 11 de junho de 2008
ILHA DE LESBOS
ASILO DE SANTIAGO
OFICINA POÉTICA

terça-feira, 10 de junho de 2008
DESTINO

ooooooooum cão
oooooooocom olhos
ooooooooamarelos
oooooooob(r)aba
oooooooofome
oooooooonão vê
ooooooooo que morde
ooooooooo que come
00
ooooooooooooometáfora
ooooooooooooodo destino
oooooooooooooque segue
oooooooooooooo homem
oooooooooooooque não come
oooooooooooooo que morde
oooooooooooooe não morde
oooooooooooooo que come
PÁGINAS IMPOSSÍVEIS (CAPA)
segunda-feira, 9 de junho de 2008
LEVÍTICO OU AS NOVAS LEIS?
OFICINA POÉTICA

domingo, 8 de junho de 2008
LUDWIG WITTGENSTEIN

As investigações filosóficas inovaram a filosofia da linguagem, a epistemologia e a psicologia filosófica, apontando novos caminhos para o pensamento contemporâneo.
WITTGENSTEIN
RUSSEL (há muito sou leitor desse filósofo)
SELLARS
Jogo de linguagem e psicologia filosófica.
"A regularidade de nossa linguagem impregna nossa vida" Wittgenstein.
PÁGINAS IMPOSSÍVEIS

DO NICK AO NOME
Ao entrar na sala desejada, o usuário escolhe um nickname (um apelido), uma cor e uma careta para se identificar. Ninguém conversa, todos teclam (tc). Entre as ferramentas, uma possibilita tc com todos ou reservado, com um dos participantes.
O anonimato, que em qualquer outro ambiente de interação comunicativa é condenado (vetado pelo Art. 5, da Constituição), na sala de bate-papo, ele não só é permitido como constitui o fator mais importante. Permite que pessoas superem as dificuldades para o contato, seja por timidez, narcisismo secundário ou quaisquer outros problemas de personalidade. Por outro lado, protege a identidade de quem tecla.
O aspecto da nova forma lingüística que passa a caracteriza esse gênero mereceria um estudo, tão oportuno nestes anos germinais, que revolucionam a comunicação com as novas tecnologias. A linguagem revela a psicologia de quem a utiliza para um fim, isso é válido para os desenhos rupestres aos diálogos online (uma distância que não tem toda a extensão imaginada pelo senso comum).
O chat inicia-se sempre com o convite “vamos tc?”, “a fim de tc?” (às vezes, sem o ponto de interrogação), entre outras formas já padronizadas para o jogo que consiste em identificar o outro. Muitos diálogos terminam nas primeiras enunciações, outros se estendem mais um pouco, no entanto, pouquíssimos chegam a lançar a ponte de alteridade, quando, finalmente, ocorre a identificação dos sujeitos (até então ocultos pelo nickname). Esses estágios são facilmente percebidos pelas trocas que ocorrem no ambiente não-reservado, aberto a todos.
Outro estudo interessante consistiria em analisar se há uma estrutura recorrente entre o início do jogo e o final, quando a identidade do outro é conhecida. Do nick ao nome, qual o discurso desvelador?
sexta-feira, 6 de junho de 2008
UM DESERTOR
quinta-feira, 5 de junho de 2008
RASGO DE LITERARIEDADE
POR QUE LEMOS TÃO POUCO?
OO
Segundo a Câmara Brasileira o Livro (CBL), cada brasileiro lê pouco mais de dois livros por ano. Na Inglaterra, estima-se que a média seja de 4,9; nos Estados Unidos, é de 5,1. Outro dado preocupante: por aqui, o tempo médio dedicado à leitura não passa de 5,5 horas por semana, enquanto na Índia – um país em desenvolvimento cuja situação econômica é semelhante à do Brasil – a média é quase o dobro, de dez horas semanais...
De acordo com diagnóstico do setor livreiro, divulgado pela Associação Nacional de Livrarias (ANL) no fim de 2007, o país contava com apenas 2.676 estabelecimentos dedicados à venda de livros. É pouco: uma livraria para cada grupo de aproximadamente 70,5 mil habitantes. Na vizinha Argentina, a relação é de uma para 50 mil pessoas...
Entre as ações capitaneadas pelo poder público, pela iniciativa privada e por entidades do terceiro setor – ONGs, institutos ou associações sem fins lucrativos –, destaca-se o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos implementados pelo governo federal... Também contribuem as badaladas feiras literárias espalhadas pelo Brasil, como a Flip (Feira Literária Internacional de Parati, no Rio de Janeiro), o Literato (Encontro Literário de Tocantins) e a Feira do Livro de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. (Feira ou Jornada?)...
Para Marisa Lajolo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, cada uma dessas iniciativas é extremamente importante. Contudo, é fundamental que as políticas de incentivo à leitura se descolem da mera organização de feiras ou da criação de bibliotecas e sala de leitura. O mais urgente, segundo ela, é investir em material humano, com a formação de mediadores de leitura, professores e bibliotecários capazes de semear o prazer da leitura...
CRÔNICA DA ERILAINE

ooooooContemplativa, recriava de suas memórias dias de sol, dias felizes. Dias em que via as roupas balançarem nos varais levadas pelo vento, enquanto uma pandorga apontava lá no fim de um céu azul...
ooooooA casa cheirava a doce e pão. O amado, a cacau e mel.
ooooooFoi na mesma época em que o tempo começou a fugir pelas frestas do sonho, para construir ninho longe dali.
ooooooAmpulhetas pressurosas não costumam reter um só grão. Não seria diferente com ela. Dos filhos gerados pelo tempo, nenhum chamou-se Piedade.
ooooooResolvera caminhar para esquecer... Resolveu mudar seu rumo no caminho... O lar ficou distante do novo rumo.
ooooooO sol, que tingia a serrania, anoiteceu. Esqueceu de onde viera. O nome, nunca mais pronunciado, já não sabe.
ooooooOs olhos fitos no sem-fim das noites, procuram caminhos de volta... Mas os rastros foram também apagados nos becos remotos de sua consciência.
ooooooEla continua a olhar para os pés. Gostaria de ser como as árvores, gostaria de ter raízes...
ooooooVaga perdida em labirintos de espelhos trincados, obtusos como os contornos que neles se refletem.
ooooooNão há como escapar dessa prisão. Não há como superar a dor impressa a ferros em sua carne. Não há mais o calor do amor enchendo as faces de sangue. Apenas uma rosa brotando no peito, obstruindo-lhe a respiração.
ooooooPálida diante do silêncio nascido com a manhã, a mulher adormeceu.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
A LIÇÃO DE FLAUBERT
Antes de mais nada, os blogueiros devem buscar o diálogo, a interação, fazendo uso de uma ferramenta que caracteriza o hipertexto (por excelência).
De minha parte, transcrevo de Nívea Andres o excerto abaixo, extraído de sua última postagem:oo
Há dias venho querendo citar o trabalho da escrita pelo exemplo mais importante da história da Literatura: Gustave Flaubert. Lendo um ensaio de Roland Barthes e, nesta data, encorajado pela blogueira acima citada, resolvi fazer uma crítica (da maneira que estou aprendendo com Oracy Dornelles).
O que escreve Barthes em O grau zero da escrita?
"Bem antes de Flaubert, o escritor sentiu - e exprimiu - o duro trabalho do estilo, a fadiga das correções incessantes, a triste necessidade de horários desmedidos para chegar a um rendimento ínfimo. Entretanto, em Flaubert, a dimensão dessa labuta é muito maior; o trabalho do estilo nesse autor é um sofrimento indizível (ainda que ele o diga muitas vezes), quase expiatório, para o qual ele não reconhece qualquer compensação de ordem mágica (quer dizer, aleatória), como podia ser para muitos outros escritores o sentimento da inspiração: o estilo, para Flaubert, é a dor absoluta, a dor infinita, a dor inútil. A redação é desmedidamente lenta ('quatro páginas durante a semana', 'cinco dias para uma página', 'dois dias para a pesquisa de duas linhas')... Escrever e pensar fazem uma só coisa, a escrita é um ser total."
O autor de Madame Bovary confessa:
"Só se chega ao estilo mediante um labor atroz, com uma insistência fanática e dedicada".
oo
Nossos escritores santiaguenses, independentemente da imaginação que possa ou não caracterizá-los, não estão dando atenção ao aprimoramento técnico do que é produzido. A impressão que fica é de que não reescrevem seus textos, não cortam, não acrescentam, não substituem... passos necessários para a constituição de um estilo.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
JOÃO PEDRO PERUFO
UMA SIMPLES PELÍCULA

domingo, 1 de junho de 2008
NOVA ERA
perde
o "d"
eus
em luz
e fé(r)
PERCUSSÃO
a so
oooprar
o fio
o fio
a cort
oooooar
o vento
tenso
fio
lasso
vento
asso
vio
EXPLICAÇÃO DE POESIA SEM NINGUÉM PEDIR
COMENTÁRIO
Com certeza, concordo com sua tese a respeito das cotas, com ressalvas. Não concordo com esse sistema, pois leva a mais preconceito do que nunca. O que precisamos é de investimento maciço na educação fundamental para que todos, de qualquer etnia, possam concorrer de igual para igual às boas oportunidades. O que não concordo é em relação ao que nosso amigo escreveu dizendo: "Thafne é aluna do Colégio Militar de Curitiba e Eder, aluno de um colégio municipal de uma cidadezinha do Vale do Jequitinhonha. Privado versus público. Classes A e B versus C, D e E". O Colégio Militar de Curitiba não é privado, é mantido pelo Estado do Paraná depois de ser reaberto em 1994, após alguns anos de dificuldades financeiras do Exército Brasileiro em mantê-lo. Agora, é bem verdade que a classe da Thafne é privilegiada, contudo, o Eder concorreu de igual para igual, já que estudou e persistiu no que acredita. O que falta é vontade, nenhum aluno chega a algum lugar sem sacrifício. Eu sou branco e sempre estudei em escolas públicas e passei por várias dificuldades financeiras e preconceitos sociais, que acredito que seja mais forte, hoje em dia no Brasil. Felizmente, acredito que a realidade da educação no Brasil estará melhorando nos próximos anos se investirmos nas novas gerações maciçamente com boas idéias e educação. Sucesso a todos nós, brasileiros!
Com relação ao Colégio Militar de Curitiba, o comentário me levou a fazer uma correção. Não é privado, mas elitista, meritocrático, por excelência.
PONTES NECESSÁRIAS
Um jeito estranho de ser mar brota das nascentes do coração. Espelho de águas difusas, confunde paisagens com a aurora austral. Permafrost de amor, não degela quando muda a estação. Sobre esse terreno nada que se construa permanece sólido. Para a geologia, essa é uma verdade absoluta. Mas as histórias que nos são contadas desde a infância falam de um arco-íris ao final das chuvas. A ciência, mesmo distante das utopias, mostrou-nos a evolução das inteligências desde a construção de pontes. Acredito no amor e entendo que a natureza não manifesta suas obras de forma única em todos os homens. Alguns passarão suas vidas como sonhadores, idealizando uma humanidade pela qual não movem um dedo, e o amor será sempre uma ilusão magnífica, de face única, porque não desvelado. Outros, tomados pela racionalidade, compreenderão o homem dual, mistura de emoções. Calcularão os riscos, entendendo a existência de negativo e positivo em toda equação, e construirão pontes. Caminharão sobre o gelo.
(Gênero que amalgama prosa e poesia, referência factual e imagem, escrito por Erilaine Perez)