domingo, 31 de julho de 2016

FISIOLOGISMO CATÓLICO


O papa Francisco tem alicerçado seus discursos em proposições evidentes, ou truísmos. Um avanço, não resta dúvida, em relação aos antecessores, que silenciavam sobre muitos assuntos. Algumas verdades eram ignoradas sistematicamente pela Igreja, como a evolução das espécies e o big bang.
A última do simpático pontífice, dirigida aos jovens em Cracóvia, é de que "a crueldade não cessou em Auschewitz". É óbvio que não. Inclusive as crueldades "institucionalizadas", exercidas pelo Estado contra o indivíduo, contra a sociedade civil. 
A juventude do mundo inteiro deve saber disso, da mesma forma que sabe que o mal também se expressa por vontade do indivíduo ou de um grupo organizado com esse fim. Não nos enganemos com o homem, tido pela mítica judaico-cristã como imagem e semelhança de Deus, a agressividade está impregnada em seu ADN. 
A visita do papa a Auschewitz constitui uma agenda que busca recuperar o prestígio perdido da Igreja católica, cujos interesses de universalidade não passam de fisiologismo. 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

O MELHOR PÃO CASEIRO DE SANTIAGO


Tu sabes onde encontrar o pão caseiro mais delicioso em Santiago? Antes de te responder, todavia, esclareço que não estou fazendo propaganda, não ganho para fazer tal apreciação gastronômica. O lugar é... a LANCHERIA DO BATISTA.

FARÓIS ACESOS

Uma lei nova obriga os faróis acesos durante o dia, a qual foi criada a partir de experiências que comprovam a diminuição de acidentes entre veículos automotores.
Ontem fui a São Borja com o tempo nublado e retornei com sol a pleno. Na primeira situação, os faróis acesos é algo incontestável. Na segunda, sob a claridade meridiana, a diferença entre maior e menor percepção do veículo que se aproxima (em sentido contrário) é quase nula. 
Penso que as experiências realizadas com faróis acesos só apresentaram resultados positivos em vista de que os condutores sabiam do que se tratava: andar com faróis acesos para melhor percebimento dos veículos ao longe. Ao ligar as luzes do veículo, como condutor, também ligo alguma luz no cérebro (que me torna consciente da finalidade da lei).
Acidentes podem acontecer sob qualquer circunstância, mesmo com a luz plena do dia. Dificilmente, todavia, sua causa será o não percebimento do outro veículo. 
Outras normas são muito mais responsáveis na conduta correta dos condutores. Duas delas: a não ultrapassagem em lugares assinalados e a obediência à velocidade máxima permitida. Salvo alguma exceções, penso que a maioria dos acidentes ocorrem em vista da ultrapassagem em lugares não permitido e da velocidade acima da regulamentar. 
Nesses casos infracionais, independe se os veículos trafegam com os faróis acesos ou não. 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

OUTRO LIVRO


Hoje me chegou mais um livro: Lucy - Os primórdios da humanidade, de Donald C. Johanson & Maitland A. Edey. 

sábado, 23 de julho de 2016

O RETORNO DE PERSÉFONE


Uma notícia do Rincão dos Machado: os pessegueiros começaram a florir neste sábado (23). Uma boa nova, em face do frio que vem fazendo este ano, com maior intensidade e extensão. 
Deméter já se dá por satisfeita com o castigo imposto aos mais hedonistas. Sua filha amada manda-lhe sinais de seu retorno do Hades, que acontecerá em breve. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

RAZÃO?

Em plena vigência da modernidade, Nietzsche fez uma crítica à razão, saindo em defesa da estética, da arte (como uma forma de conhecimento intuitivo). Esse foi seu romantismo, que me impede de ser cem por cento nietschiano. A razão a que se referiu Nietzsche era então vislumbrada, não vivida. A vida continua sendo guiada quase em sua inteireza pelas pulsões, pelos desejos irracionais. Toda a irracionalidade do século XX, malgrado os avanços da ciência, provam o sem domínio da razão. Mesmo assim, culpam-na de não ter propiciado a felicidade ao homem, tão desejada, instintual e realisticamente. A perspectiva é retornar a um estágio anterior, com o nome futuro de pós-modernidade. Por isso, observa-se pessoas sérias outra vez lendo horóscopo, apegando-se fanaticamente a uma religião, de alguma forma aderindo a uma prática new age. As redes sociais comprovam isso.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

LEITURA




Nesta tarde, concluí a leitura de Os humanos antes dda humanidade (uma perspectiva evolucionista). O autor, Robert Foley, é um antropólogo, arqueólogo e acadêmico britânico, especializado em evolução humana. Ao defender o evolucionismo, Foley faz uma crítica aos próprios antropólogos (que superestimam a cultura e subestimam o papel da biologia evolucionária).

"A Evolução Social
Foi mencionado que os cérebros grandes estão associados à sociabilidade, mas a questão de por que razão os animais deveriam ser sociais, e que forma essa sociabilidade tomaria, não foi ainda examinada. Já que uma parte tão grande daquilo que é único e especial nos humanos está ligada à sociabilidade, toda essa questão tem que ser colocada num esquema evolucionário.
[...]
"A sociabilidade não é um traço unicamente humano, sendo parte da evolução dos antropoides como um todo. Os primatas são a ordem social por excelência. Ao passo que outros mamíferos se especializaram em presas grandes ou pescoços longos, os primatas se especializaram em ser sociais. Vicendo em grupo e desenvolvendo relações sociais sustentadas desde seu surgimento, eles sobreviveram e prosperaram ao longo das eras. Das cerca de 150 espécies de macacos e macacos antropoides, apenas um único não vive em algum tipo de ambiente social. Essa única exceção é o orangotango, que é solitário. 
[...]
A tarefa de explicar as origens da sociabilidade e da sociedade cabe mais aos primatologistas que aos antropólogos."

LEITURA




Nesta tarde, concluí a leitura de Os humanos antes dda humanidade (uma perspectiva evolucionista). O autor, Robert Foley, é um antropólogo, arqueólogo e acadêmico britânico, especializado em evolução humana. Ao defender o evolucionismo, Foley faz uma crítica aos próprios antropólogos (que superestimam a cultura e subestimam o papel da biologia evolucionária).

NADA É ETERNO

Nada é eterno em razão do limite interposto pela presentidade.

terça-feira, 19 de julho de 2016

O LIVRO DOS ESPÍRITOS


A Bíblia, o Corão, O Livro de Mórmon, O Livro dos Espíritos, entre outros livros não escapam de minha análise em Considerações Neoateístas. Sobre O Livro dos Espíritos, por exemplo, escrevi 34 páginas. Eis os três primeiros tópicos:
"Ao ler a Introdução de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, fiz algumas anotações, que me exigem uma análise mais demorada. Em princípio, uma doutrina ditada por espíritos superiores não poderia demandar tantas páginas de esclarecimento, malgrado a inteligência de seus adeptos. O codificador justifica a necessidade do escólio introdutório, em razão da falta de uma 'língua perfeita', 'em que cada ideia teria a representação por um termo próprio'. A palavra 'alma', por exemplo, prestar-se-ia a três ideias diferentes, em decorrência da limitação linguística. A doutrina espírita faz a escolha seguinte: 'alma é o ser imaterial... que reside em nós e sobrevive ao corpo'. Idealismo puro, contra o qual se justifica meu contraponto.
"A alma bem definida, o codificador passa a se preocupar com os contraditores da doutrina (antes dela vir a público textualmente). Ele inicia com as mesas que giram, acompanhadas ou não de outras manifestações estranhas. Segundo ele, esse fenômeno remonta 'à mais alta antiguidade'. O número de provas não mais suscitaria dúvida, ainda que, para alimentá-lo, somam-se os casos de fraude. A movimentação dos objetos revelariam uma inteligência como causa - os espíritos. A partir desse salto metafísico, o codificador faz tabula rasa da mente (cujos poderes ainda não são inteiramente conhecidos até hoje).
"O passo seguinte foi transformar o movimento de objetos e as batidas sistemáticas numa forma de linguagem (empregada pelos espíritos para a comunicação). Como o meio era 'demorado e incômodo', as entidades comunicantes indicaram outro: a escrita. Um lápis preso a um cesto, associaria o movimento de objetos à produção de 'palavras, frases e discursos inteiros de várias páginas, tratando das mais altas questões de filosofia, de moral, de metafísica, de psicologia...'. O codificador não esclarece se os textos são inéditos ou já publicados por autores conhecidos. Seu próprio discurso é tendencioso e hiperbólico: altas questões de metafísica... Em menos de cem anos, o avanço filosófico e científico provocariam o fim da metafísica. Altas questões de psicologia? Isso é quase impossível antes de Freud e Jung. A produção textual automática, todavia, necessita de uma pessoa dotada de forças especiais - o médium (intermediário entre os espíritos e os homens). O codificador, leniente, contradiz-se mais adiante: 'Essa faculdade (a mediunidade), de resto, desenvolve-se pelo exercício'".
Noutra postagem, sigo transcrevendo os tópicos na sequência.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

TAMANHO CEREBRAL


"Os humanos apresentam um tamanho cerebral médio de cerca de 1.400 centímetros cúbicos, ou 1.400 gramas. Os cérebros dos chimpanzés pesam, em média, quatrocentos gramas... Um macaco do Velho Mundo médio, como um pequeno babuíno, terá um cérebro de aproximadamente cem gramas. Esse número, por sua vez, pode ser comparado ao de um mamífero de tamanho equivalente, como um cachorro, ou um mamífero de tamanho médio, cujo cérebro pesaria menos de cinquenta gramas. Além do mais, os diversos fósseis hominídeos que já discutimos também podem ser situados nessa linha de tamanhos cerebrais crescentes e decrescentes - os primeiros australopitecinos, com cerca de 450 gramas; os primeiros Homo, há dois milhões de anos, com cerca de 750 gramas; e os Homo erectus, entre oitocentos e 1.200 gramas."

(Excerto transcrito do livro Os humanos antes da humanidade, de Robert Foley.)

domingo, 17 de julho de 2016

LEITURA E CONHECIMENTO

Ainda um menino não alfabetizado, ouvia os adultos exaltarem a importância da leitura. Minha mãe foi a primeira pessoa a me ensinar sobre o conhecimento contido nos livros. Para sua surpresa e surpresa da minha professora do primário, logo me transformei num leitor incansável. 
Aos catorze anos de idade, num colégio da cidade com mais ou menos mil alunos, eu era dos poucos a frequentar a biblioteca diariamente. Minha leitura preferida era a enciclopédia - inventário do conhecimento já sistematizado pelo homem.
Aos cinquenta e sete, continuo a ler com o mesmo objetivo (e intensidade). 
Ao longo desses anos todos, continuei a ouvir sobre quão indispensável é a leitura, de quão indispensáveis são os livros. Desde muito, todavia, percebi que o mundo à minha volta (a realidade viva) me exigia uma reflexão diuturna.
Em muitos aspectos, mesmo como sujeito observador, eu também constituía a miríade de objetos a ser compreendida. Dessa forma, o próprio conhecimento passou à função de uma ferramenta, de um meio (e não de um fim em si mesmo). 
Nos últimos anos, minha paixão pelo saber corre atrás de um discurso que seja coerente, verdadeira - na medida em que não há outro jeito de melhor chamar a atenção do meu interlocutor.
Agora ouço pessoas defenderam suas crenças e relativismos com argumentos que não se sustentam logicamente. Suas opiniões são expressas com certo desdém pela verdade, malgrado queiram apossar-se de seu estatuto.
Elas não sabem.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

CONSIDERAÇÕES EM SANTA MARIA


A partir dessa quarta-feira, meu livro Considerações neoateístas se encontra exposto para venda na Livraria da Mente e na Athena Livraria, em Santa Maria.

FILOSOFIA PARA CORAJOSOS


Hoje li Filosofia para corajosos, de Luiz Felipe Pondé. O livro tem 189 páginas, uma prova de resistência ocular (antes de dizer que tenho coragem).

quinta-feira, 14 de julho de 2016

CARTA A UMA NAÇÃO CRISTÃ


"Sam Harris é um autor corajoso, inteligente e lúcido, cujo brilhante ensaio deve ser lido por qualquer pessoa adulta que acredita que a fé religiosa pode resolver os problemas do mundo"
Desmond Morris

"Este livrinho elegante é uma lufada de ar puro, e um maravilhoso arsenal de munição para aqueles que, como eu, não aderem a nenhuma doutrina religiosa"
Roger Penrose

"Uma eletrizante defesa da moralidade, da honestidade e da humanidade do ateísmo. Um texto como esse, escrito com tanta franqueza e paixão e, ao mesmo tempo, com ponderada racionalidade, é um alento para o leitor"
Janna Levin

O Prefácio é de Richard Dawkins. "A nação cristã para quem o livro foi originalmente escrito é, naturalmente, os Estados Unidos... A única superpotência mundial da atualidade está perto de ser dominada por eleitores que acreditam que o universo inteiro começou depois da domesticação do cão... e que serão pessoalmente 'arrebatados' para as alturas celestiais ainda durante seu tempo de vida".

Segundo Harris, "53% dos americanos são, na verdade, criacionistas".

O autor expressa uma ideia que já me ocorrera um dia: se o mundo começar a cair em pedaços, os cristão, genuflectidos, dirão cheios de si que estava escrito. A ideia de Harris: "Se Londres, Sydney ou Nova York de repente virassem uma grande bola de fogo, uma percentagem significativa da população americana veria um lado auspicioso na nuvem em forma de cogumelo que se seguiria. Para essas pessoas, seria o sinal de que a melhor coisa que jamais vai acontecer no mundo está prestes a acontecer: a volta de Jesus Cristo". 

domingo, 10 de julho de 2016

SPOTLIGHT


ONTEM assisti ao longa Spotlight - Segredos Revelados, vencedor do Oscar 2016 de melhor filme e melhor roteiro adaptado.
"Spotlight conta a história verdadeira e impressionante da investigação do Boston Globe, premiada com o Pulitzer, que abalou a cidade e provocou uma crise das instituições mais antigas e inspiradoras de confiança do mundo. Quando a obstinada equipe de repórteres 'Spotlight' investiga profundamente as denúncias de abuso na Igreja Católica, o trabalho de um ano revela décadas de acobertamento nos escalões mais altos das instituições religiosas, legais e governamentais de Boston, iniciando uma onda de revelações pelo mundo todo."
Eis a sinopse do filme.
Achei interessante o momento em que a equipe de jornalistas lança mão de cartas dirigidas ao cardeal católico, informando-o sobre casos de abuso infantil por padres de Boston. O repórter interpretado por Mark Ruffalo, empolgadíssimo, sugere que a matéria seja publicada imediatamente. Seus superiores, todavia, querem mais provas para incriminar a instituição (Igreja Católica) e não apenas sua figura local mais proeminente.
Na mesma direção, em 2011, Geoffrey Robertson publicou o livro O papa é culpado?, acerca do qual já fiz postagem neste blog.
Apenas em Bosto, segundo o filme, foram 87 padres transferidos pela igreja, como uma das formas de proteger o crime.
Quem era o papa na época? João Paulo II, que os católicos do mundo todo querem transformar em santo.
A Igreja Católica continua a mesma instituição da Inquisição, a mesma instituição conivente com a escravidão, a mesma instituição protetora de padres pedófilos, a a mesma instituição contrário ao anticonceptivos e ao aborto... A diferença é que à frente dela se põe um arauto, um papa liberal, que diz ser perfeitamente aceitável a evolução e Big Bang, fatos científicos que não negariam o criacionismo. Ele chegou a pedir perdão pela homofobia contida na Bíblia e na sua religião historicamente intolerante.
Não tenho dúvida de que o papa Francisco, com toda sua simpatia, não passa de uma fachada que esconde o verdadeiro Vaticano.
Por derradeiro, recomento o filme acima, entre 4 e 5 estrelas. 

sábado, 9 de julho de 2016

ORAÇÃO AO TEMPO



"Tempo, tempo, tempo, tempo,
és um dos deuses mais lindos"

Na mitologia grega, o tempo foi representado por Cronos (o mais jovens da primeira geração de titãs).
Na filosofia de Kant, o tempo constitui uma das intuições puras, ao lado do espaço.
Para Caetano Veloso, o tempo é representado por uma série de metáforas, entre as quais "compositor de destinos", "tambor de todos os ritmos", "um dos deuses mais lindos"...

sexta-feira, 8 de julho de 2016

FEIRA DO PRODUTOR


Minha mãe sempre fazia um tipo de salada no almoço e no jantar. A feita com radiche e torresmo frito na banha era sua preferida. Com a dona Dalva aprendi a gostar e a fazer salada. 
Hoje fui à Feira do Produtor, como o faço semanalmente nos últimos anos. Entre outros produtos, comprei uma couve-flor (para recheá-la com palmito, queijo, pimentão e presunto. Preço: R$ 5,00 (cinco reais).
No retorno, passei pelo Supermercado Bazana da Getúlio Vargas (próximo da feira), para comprar manteiga. No balcão das frutas, conferi o preço da couve-flor: R$ 4,99 (quatro reais e noventa e nove centavos). Não era oferta. 
Esta postagem não foi motivada pelo centavo de diferença, senão pela seguinte questão: a couve-flor na Feira do Produtor não deveria ter um preço menor? 

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A ORIGEM


A foto acima é da região do Transvaal, na África do Sul. Nesse local, foram descobertos fósseis com mais de três milhões de anos, que provam a existência dos primeiros hominídeos a evoluir para o bipedalismo (característica distintiva do gênero homo). 

domingo, 3 de julho de 2016

LEITURA FASCINANTE

"À medida que as estruturas das proteínas, dos aminoácidos e, por fim, do próprio DNA foram sendo decodificadas, foi possível usar a morfologia das próprias células para classificar as espécies e reconstruir suas relações evolucionárias. [...] É a divergência genética que leva ao isolamento reprodutivo subordinado à definição de espécie desde o início. [...] A aplicação de técnicas moleculares a um vasto espectro de organismos muitas vezes gerou situações nas quais espécies que são morfologicamente distintas apresentam uma sequência de genes quase idêntica, ao passo que espécies que são muito semelhantes no nível anatômico mostram-se geneticamente divergentes. [...] Chimpanzé, gorilas e humanos são mais estreitamente aparentados entre si do que qualquer deles o é em relação aos orangotangos. [...] O potencial da biologia molecular como fonte de informações evolucionárias ainda não se esgotou. As diferenças genéticas entre as espécies de fato contêm a semente do conhecimento sobre o ritmo das transformações evolucionárias".
(Excerto do livro Os humanos antes da humanidade, de Robert Foley. A biologia evolutiva é um dos conhecimentos que mais me interessam, porque desmitifica crenças e crenças. A Filosofia me exige essa leitura.)

sexta-feira, 1 de julho de 2016

QUANDO NOS TORNAMOS HUMANOS?


"Quando nos tornamos humanos?"
Essa pergunta é feita por Robert Foley, autor do livro OS HUMANOS ANTES DA HUMANIDADE, como título do quarto capítulo, página 71. 
No meu livro, recentemente publicado, pergunto quando nos tornamos anímicos, dotado de uma alma, diferente de outros animais que compartilham de quase a totalidade do genoma humano.
A priori, afirmo que a maioria das pessoas não tem uma compreensão da dimensão temporal da história. 
Robert Foley escreve sobre o "problema do tempo":
"Uma pesquisa de opinião realizada recentemente nos Estados Unidos, com o fim de avaliar o conhecimento científico da população, mostrou o resultado ligeiramente alarmante de que 60% das pessoas pensavam que os humanos foram contemporâneos dos dinossauros". 
Tenho impressão que a percentagem é maior entre os santiaguenses, por exemplo.