A
taxonomia é a ciência que classifica todos os organismos vivos do planeta. Esse
conhecimento foi sistematizado pela racionalidade humana de uma forma gradual e
cumulativa. Ainda há criaturas a ser conhecidas, ainda há avanço na própria
razão que conhece.
O que se sabe até o
presente sobre o homem, por exemplo, já é suficiente para classificá-lo como
pertencente ao reino animalia, filo chordata, subfilo vertebrata, classe mammalia,
ordem primata, subordem antropoidea, superfamília hominoidea, família hominidea, gênero homo,
espécie homo sapiens. Alguns
estudiosos acrescentam a subespécie homo
sapiens sapiens – um exagero taxonômico.
Não
há como excluir o homem da classificação acima por intermédio de mitos
religiosos ou ufológicos, dando-lhe uma natureza especialíssima, propiciada
pela vontade de um criador (como mitifica o Gênesis bíblico) ou trazido do
espaço por seres extraterrestres (como imagina Zacheria Sitchin).
Os espiritualistas
acreditam, todavia, que a principal distinção humana transcende a natureza
animal. Ela passou a ocorrer com a dotação de uma alma divina no homem,
malgrado ninguém saber quando exatamente ocorreu essa interposição anímica. Uma
crença que adquiriu estatuto de verdade.
Na constituição
biológica do homem, em maior ou em menor percentagem, encontra-se o ADN
presente em todos os seres do reino animal – independentemente do filo a que estes pertencem. A relação é extensa: esponja, coral, água-viva, pepino-do-mar,
mexilhão, abelha, tubarão, rã, lagarto, pinguim, morcego etc.
Dos animais acima, o
morcego está mais próximo do homem, uma vez que pertence à mesma classe
(mammalia). Essa proximidade aumenta, à medida que mais se recua no tempo, a
ponto de coincidir com uma espécie ancestral única, origem de todos os
mamíferos.
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