quarta-feira, 2 de maio de 2018

CRÔNICA DE FOZ DO IGUAÇU


      

      
      Foz do Iguaçu é, pela quarta vez, o destino de minha viagem. Ora a trabalho (1986 e 1987), ora a passeio (1988 e 2018), o lugar continua a me atrair com uma força inexplicável, que, em princípio, atribuo à aproximação entre natureza e artifício (como também ocorre de uma forma soberba em Rio de Janeiro). 
      Outras pessoas são igualmente atraídas pelo conjunto de pontos turísticos existente nas três fronteiras. Apenas nesse domingo, calcula-se que 16 mil turistas visitaram as cataratas do Iguaçu. Um número bem maior cruzou a Puente de la Amistad, e outros tantos conheceram a hidrelétrica gigantesca de Itaipu (a considerar o fim de semana). 
   Decorrentes da aglomeração humana, as filas são extensas e muito cansativas. Talvez seja esse o único senão desagradável do passeio. Nem a última suba do dólar foi sentida pelos consumistas mais afoitos. 
       A segunda-feira (que seria chuvosa de acordo com uma das previsões) amanheceu azulíssima, com a temperatura outonal. A partir deste meio-dia, meu destino tem seu sentido mudado, a apontar para Santiago - a terra onde sou poeta.

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