O gênero homo é agressivo. Essa característica
foi fixada em seu DNA ao longo dos primeiros milhões de anos de evolução. A
última espécie, o homo sapiens,
constitui a prova da beligerância de natureza genética.
Não foi só a capacidade
de se organizar de forma flexível em grandes grupos sociais, de acordo com Harari (2015), que o levou a dominar o planeta. Todas as guerras
testemunhadas nos últimos cem anos, registradas pela história escrita ou pela
memória oral, são a sequência natural de um comportamento que se pode inferir
preexistente desde o paleolítico.
Huxley (1937) chegou a escrever que “Todos os
caminhos em busca de uma sociedade melhor são bloqueados, mais cedo ou mais
tarde, pela guerra, ameaças de guerra, preparativos para a guerra”.
O fenômeno da guerra, quase que exclusivamente humano, por sua vez, consiste na extensão da
violência de que é propenso o indivíduo. Sua manifestação em grau máximo está
no assassinato.
A decisão de fazer guerra ou de matar outra pessoa nasce de uma
pulsão, de uma vontade. A demora com que é tomada tal decisão não depende da
razão, como já ocorre na intempestividade. (Razão como um processo inteligente,
diga-se de passagem.)
Os feitos recentes de Bashar al-Assad e Donald Trump,
respectivamente, ditador sírio e presidente dos Estados Unidos, comprovam o
acima exposto.
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