Os
teístas, criadores de deus, deveriam se perguntar qual a possível relação de
sua criatura com a morte de um grande número de pessoas em acidentes diversos.
Segundo
a própria crença, esse deus antropomórfico apresenta três atributos essenciais:
onipotência, onipresença e onisciência. A propósito, se ele é onipresente, por
que a reza “Pai nosso que estais no céu”?
Algumas
vezes, por fatores casuais, diz-se que houve milagre. Uma pessoa se salva, quando
sua morte era mais suscetível. Daniel Dennett expressa em Quebrando o Encanto (2006): “A única maneira de considerar
seriamente a hipótese dos milagres seria excluir as alternativas não milagrosas”.
Muito
antes de ler esse filósofo, escrevi que o milagre era negado pela ocorrência contrária (a falta de milagre).
Diante
das “tragédias”, os teístas poderiam pensar sobre isso e, ato contínuo,
questionar a possibilidade de a criatura que eles tomam como real ser
imaginária. Ao contrário, isentam-na dos três atributos acima citados,
rogando-lhe que dê forças às famílias dos mortos.
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