EM DUAS OCASIÕES perguntei a professores jovens de Filosofia
qual era o pensador de suas últimas leituras. Um deles (que lecionava na URI)
respondeu-me de pronto: HEIDEGGER. O outro, da UFSM, foi mais excêntrico ainda:
WITTGENSTEIN. Precisamente os dois filósofos mais difíceis da modernidade
seculovintista. O primeiro, segundo as palavras de Theodor Adorno,
"envolve em névoa a ontologização do ôntico", e o segundo,
compreensível a muito poucos. O que pode ser inferido da resposta dos professores?
Uma indireta para encerrar o diálogo, coerente com a máxima wittgensteiniana de
que se deve calar para aquilo que não se pode falar? É preferível essa análise a apontar para uma ostentação de pernosticismo intelectual.
(P.S.: O professor da URI não é Dirceu Alberti, um humilde amigo da sabedoria.)
(P.S.: O professor da URI não é Dirceu Alberti, um humilde amigo da sabedoria.)
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