A greve dos professores do Rio Grande do Sul virou uma tradição, que começou em 1987, quando era governador Pedro Simon. Desde então, nunca um governador se reelegeu, depois de ter sido eleito pelas classes grevistas.
Toda greve se assemelha a uma queda de braço entre o Estado empregador e o funcionário público (tradicionalmente o magistério aqui no Sul). Pela recorrência, deduz-se que os professores sempre perderam infelizmente.
Uma coisa é certa: há décadas, os políticos se elegem falando em grandes projetos para a educação, e a educação continua a perder qualidade sob as vistas de seus principais agentes, os professores.
A partir do exemplo de São Paulo, agora os estudantes resolveram protestar ao lado dos professores. Essa nova força será decisiva para as atuais reivindicações.
O Estado sem dinheiro que se vire.
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