sexta-feira, 6 de maio de 2016

GRÊMIO

A impressão que fica é que a direção e a comissão técnica do Grêmio são insensíveis à "flauta" dos colorados (tocada em todos os rincões deste Rio Grande do Sul e além-Mampituba, como já pude ouvir com indignação).
No dia em que jogamos com o Toluca na Arena, comecei a desconfiar do menosprezo dos dirigentes tricolores com a sua torcida (grande mantenedora do clube, porque ainda comparece ao estádio).
Da partida contra o Juventude em Caxias, sem os principais titulares, em que perdemos por 2 x 0, ficou a certeza de que o comando gremista priorizava a Libertadores, abrindo mão de mais um título gaúcho para seu arquirrival.
Ontem errei o placar por 1 gol, ao adiantar que seria 2 x 0 para o Rosário. Tragicamente, como previ, fomos desclassificados da tão sonhada Libertadores antes do Gauchão chegar ao fim.
Como tenho os pés no chão (sonho pouco), estou indignado com os dirigentes do Grêmio, que conseguiram perder o campeonato no ano em que o tricolor era disparado o melhor time a disputá-lo.
Minha racionalidade passa a interferir na paixão de torcedor, que sinto desde 1969. Deixei de sonhar, de ser otimista, de torcer fanaticamente... Ontem dei o primeiro passo para transcender esta paixão.

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