terça-feira, 24 de junho de 2014

FUTEBOL ESPORTE CLUBE

A despeito de todos os gastos pagos pelo governo federal para que a Copa se realizasse no Brasil (cuja soma total em bilhões nunca será divulgada);
a despeito de todos os protestos de uma minoria mais politizada contra os gastos para a realização da Copa;
a despeito da não conclusão das obras nos estádios, acessos a eles, melhoria dos aeroportos etc., risco imposto ao país por uma dezena de cabeças pensantes (entre as quais a do então presidente da República e a do então presidente da CBF);
a despeito das teorias conspiratórias, as quais apontam para uma possível manipulação da FIFA em troca de isenção de impostos (que beneficiaria o Brasil), em troca de futura sede da Copa (que beneficiaria a Espanha);
a despeito dos erros de arbitragem, como veio a ocorrer de fato no primeiro jogo da Copa, entre Brasil e Croácia;
a despeito de um favoritismo condicionado pela grande mídia e aceito de uma maneira passiva pela maioria dos brasileiros (que ainda tem necessidade de fé, de esperança e de ídolos);
a despeito das chuvas que caem continuamente de Norte a Sul, de Leste a Oeste, deteriorando os gramados ainda não inteiramente prontos para os jogos;
a despeito de apressadas análises concluírem que os resultados desta Copa não influenciarão os resultados das próximas eleições de outubro (um mito oficializado);
a despeito daqueles brasileiros que não torcem pela sua seleção, por se posicionarem contra os gastos com a realização da Copa no Brasil, por acreditarem em conspiração ou por qualquer outro motivo;
a despeito de tudo isso (e muito mais), o futebol jogado dentro de campo tem feito a alegria de milhões de aficionados, valendo a pena lotar os estádios ou sentar-se à frente da televisão.
O futebol está vencendo de goleada nesta Copa. Mas até quando?

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