segunda-feira, 14 de outubro de 2013

GUERRA PELA ÁGUA

O Júlio Prates escreve que haverá guerras futuras pela disputa da água. Essa previsão é decorrente de uma leitura complexa (no sentido dado por Edgar Morin) do atual momento por que vive o nosso planeta. (Segundo a Teoria de Gaia, defendida por James Lovelock, a Terra é um organismo vivo.)
Há poucas décadas, ainda estava em voga a denominação de "planeta água" à Terra, a qual se baseava no aparente excesso dessa substância (nos três estados mais conhecidos da matéria: sólido, líquido e gasoso), cobrindo 70% da superfície do planeta. Para usar o discurso da lógica, "planeta água" não passa de uma falácia, a da falsa analogia. Todo raciocínio a partir dessa premissa não é válido, presta-se tão somente à sustentação de muitos preconceitos ainda dominantes no presente estágio de consciência humana. Tal dominação é responsável pelo esgotamento ou poluição dos rios, lagos, baías, mares, oceanos, aquíferos, lençóis freáticos... Futuramente, quando a verdade for do conhecimento de todos, será tarde para anular a entropia de um sistema fechado pelo homem. Num primeiro momento, a água será comercializada, como o é o petróleo atualmente. A propósito, o petróleo já tem provocado algumas guerras (camufladas por outros objetivos). Com o esgotamento das reservas e o declínio da produção, os conflitos se acirrarão de uma forma que permitirá antever como será a disputa pela água num segundo momento.

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