segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DUAS QUESTÕES DE COSMOLOGIA

No que concerne à ciência, de um modo geral, a cosmologia é seu campo de estudo que mais me fascina, mais me desperta o interesse. Muitas perguntas feitas pela filosofia, cuja origem se deve aos pensadores gregos anteriores a Sócrates, são respondidas pelas descobertas cosmológicas.
Nos últimos 400 anos, o homem avançou em grandes saltos nesse campo do conhecimento. 
A primeira questão que gostaria de colocar para os leitores deste blog diz respeito ao espaço-tempo. Com a teoria da relatividade, criada por Albert Einstein, comprovou-se que a dimensão espaço-tempo foi engendrada pelo Big Bang. Como o Universo continua em expansão, pode-se dizer que um dos efeitos da grande explosão ainda não cessou (além da radiação cósmica de fundo captada por Arno Penzias e Robert Wilson em 1962). 
A questão que coloco é a seguinte: O que seria a área ainda não alcançada pelo Universo em expansão? Um espaço-tempo pertencente a outro universo resultado de outro Big Bang? 
Caso me encontrasse com Marcelo Gleiser, certamente, perguntaria a ele sobre isso.
A outra questão é menos difícil. Uma estrela como o Sol consegue fundir os átomos até o Carbono, cuja massa atômica é igual a 12. Dessa forma, seu fim é previsível: acabará como uma anã branca feita de carbono. A Terra é incapaz de fundir o mais simples dos elementos, o Hidrogênio. De onde procederam os elementos mais pesados de nosso planeta? O Plutônio, por exemplo, possui massa atômica de 244. A "usina nuclear" que fundiu todos os átomos existentes no planeta deve ter sido uma grande estrela, mas bota grande nisso. Essa estrela deve ter explodido (imitando um pequeno big bang), lançando no espaço toda a matéria que viria a formar o sistema solar. 
O Sol não explodirá. Hoje ele funde Hidrogênio na chamada "sequência principal". Na hora em que começar a fundir Hélio (elemento formado a partir de dois átomos de Hidrogênio), não mais produziremos poesia ou qualquer outro tipo de arte.
 

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