quinta-feira, 29 de agosto de 2013

TRÂNSITO

Ontem fui à Conferência Regional de Políticas de Segurança no Trânsito, realizada no auditório da URI. Os palestrantes foram: Oderli Gomes, do Gabinete do Vice-Governador do Rio Grande do Sul, e Carlos Tatsch, presidente do Instituto Zero Acidente. 
Para o porta-voz do governo gaúcho, o grande objetivo da política é reduzir o número de acidentes fatais, que resultou em 2090 óbitos no ano de 2012 (quase seis pessoas por dia). Estatísticas e percentagens asseguraram o sucesso do palestrante. 
O presidente do Instituto Zero Acidente apontou para a necessidade de mais educação no trânsito. Antes que se torne currículo escolar, continuam fundamentais "os projetos que contemplem ações de conscientização, formação de multiplicadores".
Penso o trânsito como uma questão que pode ser expressa pela dicotomia ordem versus desordem. O crescimento da frota veicular, as limitações viárias, o trabalho extenuante, o estresse, o álcool, a alta velocidade, são algumas variáveis que provocam a entropia. As leis, os agentes, a educação, em contrapartida, procuram manter o equilíbrio do sistema, felizmente aberto. 
Os usuários do trânsito necessitamos de moralidade, do querer agir com correção (em todas as situações). Isso a educação não tem conseguido, o que equivale a dizer que não temos conseguido educação. 

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