segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MEL DE MIRIM COM BOLO FRITO

No sábado, eu e meus irmãos, Marcos e Cláudio, fomos melar um mirim. João Vítor, filho do Cláudio, acompanhou-nos com aquela alegria de menino já experimentada por nós, adultos, há algumas décadas. Numa pequena restinga à beira da estrada que leva ao Bocal do Freio, a meio caminho do rio Rosário, cortamos de machado o tronco, em volta do pequeno tubo de cera de entrada das abelhamirins. 

Um logo favo encheu a vasilha que levamos para o fim de colher o mel, cuidadosamente separado da samora, ou saburá. O produto há havia alcançado o ponto de extrema doçura, passando a apresentar certa acridez (fenômeno que não acontecia no mês de dezembro anteriormente). Ao retornarmos para a casa do pai, havia uma pratada de bolo frito. Para mim, a festa me reportou a um tempo marcado em cores vivas no calendário da saudade. 

Um comentário:

Leonardo Rosado de Souza, disse...

Me satisfaria com umas duas colheradas apenas. Se sobrou pode me mandar, os bolos, eu frito.