domingo, 29 de janeiro de 2012

CONVERSA DA OPOSIÇÃO

Um assunto puxa outro. 
Ontem, ao descer à rua, ouvi uma conversa entre dois petistas: "Com  o asfalto, ele nem precisa fazer campanha para se (re)eleger".
Claro que se referiam ao Júlio Ruivo.
Na hora lembrei a história do velho, do menino e do burro. Independentemente da maneira que os três personagens se deslocavam, os maledicentes de plantão apontavam o  equívoco.
A inexistência de asfalto era uma velha cantilena dos inconformados, entre os quais nossos visitantes. Agora que as ruas principais recebem a primeira camada do pavimento, os inconformados denunciam que o trabalho não foi bem feito (antes que ele se conclua, diga-se de passagem).
Os ecologistas asseguram que o antigo calçamento com pedras era mais correto, uma vez que permite maior absorção das águas pluviais. Os poetas, saudosistas, cantam o tempo dos paralelepípedos. Para estes, o breu do novo piso é antiestético. 
Agora essa desculpa oposicionista: o asfalto reelegerá o atual prefeito. 

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