sexta-feira, 17 de junho de 2011

PRIMEIRA HORA

Densas pinceladas pintam o céu desta manhã. De um lado, explode a hora dilucular; de outro, riscos de energia prenunciam o temporal.  Por um instante, a cidade ganha tons românticos entre luz e sombra. O vento muda de direção, trazendo de volta a noite. Pingos grossos caem sobre os paralelepípedos, de onde brotam guarda-chuvas. A sexta azul não passou de uma previsão equivocada, de um desejo.

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