quinta-feira, 2 de junho de 2011

CAPÃO DO CIPÓ

Viajar é bom.
Consumismo saudável, que me propicia a mais descompromissada felicidade. Encontrar-me heraclitianamente pela primeira vez num lugar... Ser um livre-observador... Conhecer pessoas... Viver presentemente na ausência... Quebrar a rotina por um processo contínuo de mudança... Reconhecer-me sujeito e objeto nesse processo. Uma viagem se viajo. 
Independentemente do lugar. O mato num fundo de campo ou Katmandu. Não há perto ou longe, tampouco felicitômetro para precisar minha emoção. Viver não é preciso (já virou lugar-comum na filosofia, na poesia, na fala cotidiana dos comuns).
Ontem conheci Capão do Cipó. Certamente, uma das menores cidades do mundo,  não importa. Grande era meu desejo de conhecê-la. 
Uma brisa com gosto de manhã percorria as distendidas coxilhas e vinha  estimular minha percepção sinestésica.
Com uma câmera semiprofissional, cliquei 53 vezes. Crianças na praça.

Nenhum comentário: