segunda-feira, 27 de junho de 2011

A ARMADILHA


Toda vez que vou a Santa Maria, passo obrigatoriamente na Livraria da Mente e no Sebo Café. Não consigo controlar o desejo de me encontrar com livros, de conhecê-los, manuseá-lo, comprá-lo e lê-los (cedo ou tarde). Tal relação deve constituir, por excelência, a bibliofilia.
Na Livraria da Mente, sem óculos, li o título em vermelho do livro acima representado. A informação nele contida me interessou deveras. Retirei o livro da estante e... qual a minha surpresa? A segunda informação (após a conjunção aditiva e) me fez torcer o nariz. A leitura dos autores também não me devolveram a motivação inicial. Assim mesmo, comprei o livro.
Enquanto esperava o tempo passar, li as primeiras páginas. Os jovens autores (políticos), deduzo, encontram-se decepcionado com o governo do PT, mas não dizem isso a princípio. No capítulo I - "Tudo que é sólido desmancha no ar" ou a questão do modelo socialista e a falta dele - escrevem uma coisa que eu tinha como exatamente o oposto. Referem-se à revolução russa de 1917, como a primeira revolução socialista vitoriosa. Vitoriosa? Acaso estarei errado em pleno século XXI? Depois da debacle, a Rússia e os demais países que compunham a União Soviética não retomaram o capitalismo? 
Espero tirar essas dúvidas, lendo o livro da Luciana Genro e do Roberto Robaina.  

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