sábado, 8 de maio de 2010

FEIRA DO LIVRO

Ontem fui a Santa Maria para o lançamento do meu Vozes e vertentes na Feira do Livro. Ainda de manhã uma correria para pegar o ônibus ao meio-dia, sem almoço, não inteiramente bom de um problema de saúde. Depois de três horas de viagem, sobrou tempo para mandar fazer dois banner com poemas do livro. Muita gente no local, principalmente entre o palco e a praça de alimentação. Às 17:30 horas, membros da comissão da feira organizaram as mesas para a sessão de autógrafos. Cinco lançamentos simultâneos. Entrevista com a rádio da feira e... cada um tomou seu lugar. À exceção da praça de alimentação, onde alguns comilões continuavam sentados, o espaço onde estávamos acabou se esvaziando. Cinco autores à espera de interessados numa produção inédita. Na mesa oposta à minha, autografava José Newton Cardoso Marchiori, professor universitário, autor de vários livros. Não fosse o Ivan Zolin, Auri Sudati e o Candinho (presidente da feira), eu não teria vendido um único livro. Os outros venderam menos. Não só para mim, aqueles 60 minutos na praça foram de desconforto, de oportunidade para repensar projetos futuros. Mesmo que a poesia não seja objeto de venda, o desinteresse pelos poetas ou escritores em geral foi o que ficou evidente a partir da sessão de autógrafos de ontem. A praça encontrava-se cheia de gente, que ali viera por outros motivos. Logo após, o local voltou a lotar, porque em cima do palco alguém começou a tocar uma guitarra e a gritar em inglês. As mesas da praça de alimentação foram outra vez ocupadas. Rock acompanhado de hamburguer: prazer do abdômen para baixo. O Ivan chegou a comentar que era coisa do modelo norte-americano, vencedor. Como sobrávamos na praça, saímos dali, em companhia da Erilaine. Fomos ao Augusto, comer um galeto com polenta e radite (chicorium intybus). Às 23 horas, ônibus de volta para Santiago.

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