domingo, 11 de abril de 2010

UM DESAFIO

Transcrevo o final do artigo de Flávio Tavares, publicado no Zero Hora deste domingo:
"O que fizeram os governantes do Rio de Janeiro com os bilionários 'royalties' do petróleo extraído do fundo do mar? Gastaram mais na propaganda (e outras coisitas mais...) para obter a sede das Olimpíadas do que em prevenir catástrofes. Nem perceberam a advertência de que as chuvas crescerão sobre a cidade do Rio devido às mudanças provocadas pelo ser humano no clima do planeta.
"Nosso inimigo não é a chuva, mesmo intensas. Inimigos são nossos hábitos de desprezo à natureza.
"Meses atrás, nas enchentes e deslizamentos no Rio Grande do Sul, as águas destruíram a ponte de Agudo. De pouco nos valeu a tragédia. Tudo se resumiu a assistir os 'flagelados pela enchente' ou melhorar caminhos alternativos enquanto a ponte não é refeita. Não se esboçaram políticas conjuntas entre a administração pública e as comunidades para que os cidadãos sejam também responsáveis pela preservação ambiental.
"Sim, pois essas tragédias têm um único nascedouro: o desdém pelo meio ambiente. Aqui ou nos rios do Rio, sede olímpica de 2016".
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O jornalista escreve que o culpado é o homem, pelo que fica explícito nas passagens em negrito. Em minha postagem de quinta-feira, 8, Preconceito antropocêntrico, expus uma avaliação semelhante, com mais profundidade, uma vez que digo em poucas linhas por que o homem despreza/ desrespeita a natureza.
Um desafio para meus visitantes: o antropocentrismo se sustenta no mito religioso (hebraico), ou o mito se sustenta no antropocentrismo?

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