domingo, 7 de fevereiro de 2010

MENTIRAS, MENTIRAS...

Já estou cansado de ouvir o chavão que diz ser a história contada pelo vencedor. O vencedor sempre acaba colocando Deus de seu lado (e o diabo do outro). Se coloca Deus ao seu lado, o que custa colocar a "verdade"? O pior é que os pósteros, usufruindo da condição que lhes deu a vitória, acreditam na intervenção divina, na "verdade", em tudo mais. Dessa forma, a mentira, que, antes de narrar, precipitou muitos fatos, com o tempo, ganha o status de sua antítese.
Hoje Flávio Tavares, em seu artigo do Zero Hora, conta-nos uma das mentiras do partido nazista alemão para ascender ao poder: A simulação e a mentira são as armas prediletas dos tiranos. Hitler chegou ao poder pelo voto, legitimamente, mas, para aceder à vitória, as "tropas de assalto" do partido nazista incendiaram o Reichstag, o parlamento alemão, e na esquina próxima prenderam Marinus Van Den Lubbe, um comunista holandês de 24 anos e o apontaram como "o incendiário". Eram vésperas das eleições e Hitler acusou ferozmente toda a esquerda "pelo crime". [...] Os nazistas obtêm 44% dos votos, conseguem maioria no parlamento e Hitler para a chefiar o governo.
Uma das grandes mentiras que desencadeia a 2ª Grande Guerra foi elaborado por Churchill. A vítima que deveria acreditar era exatamente o então presidente dos Estados Unidos, Roosevelt, bem como todos os norte-americanos. A farsa era simples: Hitler pretendia dominar o mundo.
Mentira por mentira, Hitler jamais será perdoado pelos seus erros. Churchill sempre será o grande Primeiro-Ministro britânico. Assim contam os vencedores, nós acreditamos.

Um comentário:

Renan Guerra disse...

Parabéns! Seus textos são sempre ótimos! Me fisgam e eu não consigo parar de ler!