sexta-feira, 20 de novembro de 2009

EVOLUÇÃO HUMANA (UMA PROPOSTA DE LEITURA)


Richard Dawkins, no prólogo geral de seu apofântico A grande história da evolução, escreve o seguinte:

A história humana convencional conta com três métodos principais, cujos equivalentes encontraremos na escala temporal mais da evolução. Primeiro temos a arquologia, o estudo dos ossos, pontas de flecha, fragmentos de cerâmica, monturos de conchas, estatuetas e outras relíquias que resistiram ao tempo e perduram até hoje como testemunhos concretos do passado. Na história evolutiva, as relíquias concretas mais óbvias são ossos e dentes e os fósseis em que eles acabam se transformando. Em segundo lugar temos as relíquias renovadas, registros que, apesar de não serem eles próprios antigos, contêm ou incorporam uma cópia ou representação do que existiu em um passado longínquo. Essas relíquias, na história humana, são relatos escritos ou orais que foram transmitidos, repetidos, reimpressos ou de alguma outra forma reproduzidos do passado para o presente. Na evolução, proporei o DNA como a principal relíquia renovada, equivalente a um registro escrito e recopiado. Em terceiro temos a triangulação. Esse nome provém de um método para calcular distâncias pela mensuração de ângulos. [...] Podemos dizer que os evolucionistas "triangulam" um ancestral comparando dois (ou mais) de seus descendentes sobreviventes.

Dawkins inova com essa proposta de fazer uma leitura da evolução humana por intermédio do DNA. Nas próximas postagens, voltarei a citar esse que é considerado um dos três grandes intelectos da atualidade (ao lado de Umberto Eco e Stephen Hawking).

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