quinta-feira, 19 de novembro de 2009

EÓLICO


deus bafejava

na minha fronte

cheirando à bergamota

..................................verde

.

sozinho

errando pelo ermo

das taperas

.

deus

era o vento

.

(O poema acima estava incompleto, por isso o deixava de lado em minhas frequentes "antologias" para figurar no próximo livro. O último verso não me agradava. Ao sair para fora nesta manhã ventosa, não tive dúvida: o deus do meu poema incompleto era o vento. Gostei do insight que apenas lembra a poesia nejariana.)

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