sábado, 8 de agosto de 2009

CULTURA (ZERO HORA)

O caderno Cultura do Zero Hora traz Altair Martins como informação exclusiva na capa. Na quarta-feira, em seu Segundo Caderno, o jornal já publicava sobre esse "autor em ascensão", vencedor do 2º Prêmio São Paulo de Literatura, com o romance A parede no escuro. Altair Martins é gaúcho, professor universitário em São Leopoldo e Caxias do Sul, já premiado com o livro de contos Como se moesse ferro. O Prêmio São Paulo de Literatura é o maior do país (200 mil reais), disputado até por renomados escritores, como Milton Hatoum e José Saramago.
Sobre o autor premiado, o Cultura publica seu conto Os remos e um ensaio de Fabrício Carpinejar, em que o poeta e crítico analisa a obra de seu contemporâneo. A coluna do professor Cláudio Moreno, O prazer das palavras, está interessante. Na página 6, um artigo de um professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo sobre o "itinerário de Bandeira" na crítica. Página 7, em "Brasil de todas as masmorras", outro ensaio retrata "como, já há três séculos, os cárceres brasileiros em nada ficam devendo aos piores calabouços medievais". Não concordei com seu autor. Exceto pela superlotação, nossos presídios são incomparavelmente melhores que os piores calabouços medievais. Naquela época não havia celular, por exemplo. Na contracapa, a coluna tripartida de Luís Augusto Fischer: Pensar a cidade; O aterro sem projeto; e Sem debate público.

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