segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

BLOGS E BLOGUEIROS

SOBRE O ITAÚ E A IGREJA LUTERANA
JÚLIO PRATES
Recebi alguns e-mails ratificando o entendimento exposto na postagem anterior. Até o mestre-de-obras que está trabalhando no prédio do Itaú é de Canoas. Imaginem o resto..Informam-me, também, que o templo na av. Aparicio Mariense, da igreja luterana, é tocado por uma construtora de Passo fundo e até os tijolos vem do Morro da Fumaça, de SC.
Um caça os níqueis locais, e outro, as almas. Mas em comum, nenhum pensou em usar material e mão-de-obra locais.
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Imagino um mundo em que as pessoas se rebelam contra a exploração. Principalmente, a financeira e a religiosa, como o exposto acima. Hoje elas fazem o contrário, orientadas por uma "moral de rebanho". Continuam lotando as igrejas e enriquecendo seus líderes.
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O Taborda postou uma crítica nesse sentido:
Ontem à noite estava olhando um programa evangélico na TV Bandeirantes e achei um absurdo a fala do pastor. Respeito todas as religiões, mas não posso engolir o método do pastor Silas Malafaia. O religioso pede, com toda cara-de-pau, ajuda para manter o seu programa. Eu não posso acreditar nisso e há pessoas que ainda mandam dinheiro para esse tipo de pessoa. Ele vende até caderno para ajudar libertar maconheiros das drogas. Pede que mandem mensagens pelo celular para receber uma palavra de Deus. Tudo isso, cobrado. Aonde vamos parar, acreditando em lunáticos, enganadores do povo. O pior é que ainda tem gente que mantém essas pessoas. Mas não é a igreja evangélica que prega para não adorar símbolos. Juro que não entendo.
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O conto 10 segundos, do Márcio Brasil, é excelente. A fórmula do tempo constitui um achado literário. Confiram http://marciobrasil7.blogspot.com/
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Outra prosa que se destaca em nossa blogosfera é de Erilaine Perez. Seu Rúbida Rosa evolui dia a dia. A recorrência às metáforas marinhas revela a influência do maior poeta da América, Ricardo Eliecer Neftalí Reyes Basoalto, o muito amado Pablo Neruda.
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Dayana Pessota Leite questiona(-se) existencialmente:
Por que será que as pessoas não entendem que tudo no mundo, mas tudo mesmo, acaba? Em algum momento, não teremos mais carro, apartamento, amigos, amores, eletrodomésticos, emprego. Vai terminar. Porque tudo tem seu ciclo. Em algum momento, até mesmo nosso corpo se acabará, vai virar pó. Vivemos em ciclos e estes sempre tem seu tempo certo de duração. Para depois recomeçar e também chegar ao fim e assim sucessivamente.
A maioria das pessoas entende, mas opõe-se à transitoriedade. Escrevendo, por exemplo.
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O blog da Heloísa Flores http://www.helo-floryflor.blogspot.com/ traz sempre uma surpresa sobre livros. Os portugueses devem ler muito mais do que os brasileiros.

Um comentário:

Márcio Brasil disse...

Olá, Froilan. Muito obrigado pela referência ao meu texto em seu blog e pelo constante incentivo literário. Amigos como tu, a Erilaine Perez, o Júlio Prates e o Luis Felipe Tusi estão sempre incentivando e isso é muito bom. Muito obrigado!

Agora me diz o seguinte: tu chegou a assistir o filme Pollock? Gostou? Um forte abraço!!