quinta-feira, 26 de junho de 2008

VEJA - O EQUÍVOCO

Antes de saber que existia uma ciência chamada Cosmologia, já admirava as estrelas e me interrogava sobre o espaço escuro que as separa. O interesse que tenho em saber sobre o Universo é tão grande quanto minha paixão pela Pintura, pela Literatura, pela Filosofia, pela Psicanálise, pela Antropologia... Comprei a última Veja* para ler sua reportagem especial: Big Bang. São 58 páginas (incluindo os anúncios) com as seguintes matérias: Do nascimento do Universo aos dias de hoje; Como ocorreu o Big Bang; O grande experimento (sobre o acelerador de partículas, LHC); A “partícula de Deus” (sobre a procura do bóson de Higgs); Ordem de grandeza (do minúsculo quark aos aglomerados de galáxias); O surgimento da vida; Estaremos sós?; A expansão continua; Como tudo vai acabar; O gênio em ação (Einstein e as idéias que revolucionaram a ciência); Como funciona o cosmo; Os mitos de origem; Retrospectiva VEJA 40 anos; Entrevista (com George Smoot, o prêmio Nobel que encontram provas do Big Bang). No tópico O espetáculo do Hubble, página 128, lê-se “Dessa vez, mostrou-se a imagem da fusão de duas galáxias, que teve início há 500 bilhões de anos e gerou bilhões de novas estrelas”. A revista se equivoca nos “500 bilhões”, idade que antecederia em dezenas de vezes ao Big Bang. Penso que se trata de erro de digitação, a despeito de o senso comum (classe em que se classificariam os editores da revista) sempre apresenta uma dificuldade para compreender tempo e espaço. Outro dia, li que a extinção dos dinossauros ocorreu há 65 bilhões de anos. Quando se trata da distânica entre estrelas ou galáxias, calculada em anos-luzes, a maioria continua euclidiana.
* Edição 2066 – ano 41 – nº 25, de 25 de junho de 2008.

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