domingo, 22 de junho de 2008

COMENTÁRIOS

Juremir Machado da Silva escreve hoje em sua coluna do Correio do Povo que é contra o frio. Pela primeira vez, ele não me convence. Ele prefere o verão, embora o calor mate centenas de pessoas na França a cada ano. Não entendi seu arrazoado, como dizer que "a violência do Rio de Janeiro fica menos perigosa". Já defendi o inverno por diversas ocasiões, inclusive dentro da própria estação. À semelhança do grande colunista, também sou um homem resolvido. Todavia, gostar do frio está entre minhas convicções.
OO
A maioria das pessoas não têm convicção, são bipolares: no inverno, reclamam do frio; no verão, reclamam do calor. Bipolares e hedonistas incorrigíveis.
oo
Independentemente do escolhido para concorrer à prefeitura pelo PP, há meses venho comentando isto: não apenas será eleito, como fará seu vice prefeito em 2012.
oo
Concordo com João Lemes (em sua postagem de ontem): "A união entre os líderes do PP é um exemplo a ser seguido pela desolada, desarticulada e desacreditada oposição que busca um candidato tampão a qualquer custo, após a desistência de Accácio e de Vulmar Leite". Não irá encontrar este ano, pela tibiez de uns e o narcisimo de outros (líderes).
oo
Ainda não consegui ver a reportagem que a Record News fez com o Oracy Dornelles, apresentada no último dia 20 pelo jornalista Marcos Hummel. Após clicar "assista os vídeos", fica "carregando" e nada.
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Outro colunista do Correio, Dom Dadeus Grings, escreve um excelente artigo de opinião: Condição dos idosos. Transcrevo o primeiro parágrafo para que saibam que não exagero na avaliação crítica. A situação dos idosos constitui o termômetro do humanismo de uma sociedade, bem como o barômetro das ideologias vigentes. A multiplicação dos asilos não é certamente índice de bom atendimento a idosos nem de valorização da vida humana. Mesmo os benefícios, que se procuram conceder às pessoas de idade mais avançada, como passe livre nos ônibus, precedência nas filas, lugares reservados nas conduções públicas etc., não podem ser considerados humanização da sociedade (concordo inteiramente). Ao contrário: são indícios de que estão abandonados a seus cuidados... As leis criadas para beneficiar os idosos também denunciam a sociedade a que pertencem (geralmente, transgressora de valores humanos).
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No Pentateuco, está escrito: "não matarás", "não furtarás"... Essas leis mosaicas continuam válidas até hoje. Não há moral mais antiga e mais verdadeira. No Pentateuco, também está escrito: "Não te deitarás com varão, como se fosse mulher [é abominação]".

Um comentário:

Ivan Zolin disse...

Froilam!

A política, assim como a vida, não é linear.
Em Santiago ainda não chegou a "Nova República", os tempos e as práticas são dos anos 70 e início dos oitenta.
Neste período houve uma tentativa de "social democracia" que na verdade serviu para reforçar a centralização democrática.
Agora resta saber se o processo "evolutivo" deve seguir os passos da democratização, do liberalismo, para consolidar-se como sistema "social democrático". Em Santiago os avanços sociais estão ocorrendo por concessões da "aristocracia política" com medo de perder o poder. Resta saber se a população ainda continuará há cabresto, poderão surgir surpresas por ai.
Os ventos são de renovação, não subestime o novo, nem a conscientização política das "classe ditas desinformadas", estas têm sensibilidade. Se perceberem possibilidade de mudanças, que lhes convém será como o "bater de assas de uma borboleta" mudando o clima do planeta.

Zolin