O argumento decisivo contra a pena de morte se fundamenta na possibilidade remotíssima de o Estado condenar um inocente (por um erro qualquer). Todos concordam que a exceção deve condenar a regra, isto é, na hipótese de ocorrer o engano acima, assassinos reincidentes e cruéis devem ser tratados com urbanidade. Essa lógica inquestionável não é observada quanto à política de distribuição de cotas. Meu vizinho da esquerda será injustiçado, não recompensado pelo seu trabalho, pelo seu esforço. Em contrapartida, será premiado o vizinho da direita, imprevidente,
boa-vida...
3 comentários:
Froilam!
Você passa a sua ideologia conservadora até quando faz referência aos "lados da casa". O da esquerda tem menor mérito.
Lembre-se as "Ações Afirmativas" estão dentro das políticas de inclusão, é temporária visa reparar uma distorção social.
Você é inteligente o suficiente para entender isso, pode não aceitar. Não estamos discutindo "causas petrias" da constituição.
Zolin
Froilam!
Estou olhando a casa (o problema)de frente, portanto estamos em lados opostos.
A segunda leitura mostra que você tomou o cuidado de colocar o seu vizinho da esquerda como injustiçado o que é louvável. No entanto continuo considerando a sua visão conservadora.
Zolin
Ah, então é provisório! Por gentileza, informem-me o prazo de prescrição. A coisa vai vigorar por uma quantidade de tempo igual à da duraçõ da escravidão? Vai durar até que os porta-vozes autoproclamados de pretos e índios se convençam de que a justiç foi feita e está todo mundo feliz, num mundo feliz e sem desigualdade?
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