sábado, 10 de maio de 2008

DIA DAS MÃES




Amanhã é o Dia das Mães, isto é, um dia muito especial em que o comércio aquece suas vendas, empregando a figura materna como garoto-propaganda. Na genealogia dessa data, encontra-se Ana Jarvis, mulher norte-americana que resolveu estender a todas as mães a homenagem que receberia de amigas (preocupadas com a sua depressão ante o falecimento da própria mãe). O cravo branco foi o único presente instituído para a data, símbolo da maternidade. Jarvis disse não ter criado o Dia das Mães para ter lucro. Infelizmente, os setores mercadológicos da nossa sociedade transformaram o Dia das Mães numa oportunidade de vender mais, agregando um valor monetário aos afetos, aos sentimentos. Por outro lado, os setores consumistas pisotearam no cravo branco proposto por Ana Jarvis, agregando o que ainda resta de afetividade a um produto comercial, com valor monetário. Há dois anos, perdi minha mãe. Tudo o que lhe daria neste dia seria um abraço carinhoso. Todos os dias celebro sua memória. Farei isso até o fim da minha vida, com uma saudade que me enche os olhos d'água.

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