sexta-feira, 18 de abril de 2008

NARDONI E JATOBÁ (EU JÁ SABIA)


Na semana passada, Maria me disse acreditar na inocência de Alexandre Nardoni e de Ana Carolina Jatobá. Para fazer-lhe o contraponto, descrevi o que pode ter acontecido na noite do crime: a madrasta, reencarnação da megera dos contos infantis, bateu na menina Isabella por algum motivo fútil; o pai, machão violento, borderline, tomou para si a tarefa de esganar a filha e jogá-la pela janela. Indiciados, o casal se torna oficialmente suspeito pela morte de Isabella (uma criatura tão frágil, tão doce). A civilização é o resultado de um processo evolutivo nas sociedades humanas, mas certos atos contra a vida demonstram um aviltamento (desvalorização) que não existia no tempo da barbárie. Como tal, toda crueldade hoje cometida não pode ser classificada como "nova barbárie". Nos Estados Unidos, em 36 de suas unidades político-administrativas, ainda vigora a pena de morte, da qual não escapariam Alexandre e Ana Carolina.

Um comentário:

Fátima disse...

Caro Froilam, o que me vem sempre à mente é que filho não pede para nascer.
E, por isso, concordo superlativamente contigo: é uma barbárie.
Que a Graça Divina esteja contigo.
Fátima