sábado, 10 de novembro de 2007

ZERO HORA DE DOMINGO

O Zero Hora de amanhá já chegou. A primeira coisa que faço ao apanhar o jornal é jogar fora o ZHClassificados, guardando os cadernos TV+Show e Donna. A segunda coisa (como enumera o Presidente Lula): abro nos editoriais e artigos, páginas 20, 21 e 22. No editorial Virtudes e desvios do ENADE, destaca-se como ponto positivo a avaliação das instituições de ensino universitário, possibilitando novos projetos de "melhoria geram ou de correção de rumos". Como ponto negativo, surge a monetarização do exame, com algumas faculdades oferecendo prêmios de R$ 300 a R$ 600 para os alunos que participarem da prova. No outro editorial, O bandido aplaudido, o tema versa sobre os aplausos de moradores da Vila Areia ao traficante que matou um policial e baleou outros dois. A conclusão do texto é a seguinte: "Os aplausos aos bandidos devem ser vistos não como aprovação dos crimes que eles cometem, mas como um apelo desesperado ao poder público para que se faça presente com seus serviços essenciais". No artigo Os meios e os fins, o jornalista e escritor Flávio Tavares disserta sobre o lucro de 13 bilhões que os dois maiores bancos privados do país já lucraram este ano. Percival Puggina, em Montesquieu de bombachas, escreve sobre os conflitos entre os poderes no Rio Grande do Sul. Marcos Rolim, em Infiel, tece elogios ao livro de mesmo nome, que conta a história de Ayaan Hirsi, filha de muçulmanos na Somália que, aos cinco anos, sofre a clitorectomia, procedimento de mutilação das meninas realizado em nome do Islã. Rolim confessa que poucas vezes leu algo tão arrebatador, tão radical. A autora do livro é Ayaan Hirsi Ali.

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