quarta-feira, 31 de outubro de 2007

MATINA

o ouro estelar
se derrama
sobre as vidraças
e clareia
as esquinas
verticais

onde olhos
alheios
se fecham
os meus se abrem
molhados
de óleos

os sonhos
se quebram
- potes de mel
e as calçadas
são cães
farejando o dia


uma chuva
de fótons
inunda a manhã

e anula o peso
da minha
sombra
OOO
(poema inspirado no reflexo do sol numa janela)


2 comentários:

Cris disse...

Tudo que é relativo ao Luídi temos o costume de dizer: é do Lu, como colocamos a sorveteria no nome dele passou a chamar DOLU.
Quero ver o fim desse poema.tem outro ainda inacabado.
abç

MARCOS FIORENZA disse...

Se esse é inacabado... putz... Abração parente! To de olho...